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De Mar del Plata para o mundo: o som de Dub.format

De Mar del Plata para as pistas do mundo, Lucas Cerisola, mais conhecido como Dub.format, é um nome que vem se firmando como um dos grandes embaixadores do som melódico contemporâneo na cena eletrônica da América do Sul.


dubformat

Com apenas 18 anos, ele mergulhou de cabeça na produção musical, guiado por uma sensibilidade apurada para melodias imersivas e uma assinatura sonora que equilibra profundidade emocional e pulsação de pista. Mas não se engane: por trás das atmosferas densas e arranjos elegantes, existe também a robustez do tech house e a estrutura sólida do house, gêneros que ele domina com consistência e personalidade.


Mute Club: o começo de uma residência lendária


Em 2020, sua carreira ganhou um novo fôlego com a estreia no Mute Club, icônico clube à beira-mar em Mar del Plata, conhecido por suas festas grandiosas e line-ups de peso internacional.


Desde então, Dub.format não apenas se tornou residente da casa, mas também uma das figuras centrais da nova geração de artistas argentinos que estão exportando o som do sul do continente para o mundo.


Na pista do Mute, percebi que era possível construir não só sets, mas experiências”, diz o artista.

“É um lugar onde a conexão com o público transforma a música em algo quase espiritual.


Ao lado dos gigantes


A trajetória de Dub.format já o colocou lado a lado com nomes que moldaram a história recente da música eletrônica: Tale of Us, John Digweed, Nick Warren, Guy Gerber, Miss Monique, Kevin de Vries, H.O.S.H, entre outros.


E essa curadoria espontânea da vida não acontece por acaso. Há algo na forma como ele conduz um set, um tipo de construção narrativa, paciente e precisa, que o alinha naturalmente a esses nomes.


Reconhecimento internacional e suporte de peso


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Com lançamentos em selos renomados como Sudbeat, Time Has Changed (França), The Purr (Sérvia), Particles (EUA) e a consagrada Balkan Connection, Dub.format vem recebendo apoio constante de gigantes da cena como Solomun, Steve Lawler, Hot Since 82, Armen Miran e Jelly For The Babies.


Seus trabalhos ressoam não apenas pelo refinamento técnico, mas pela capacidade de emocionar e mover pistas em igual medida.


Entre o íntimo e o coletivo


O som de Dub.format não é feito para impressionar com fogos de artifício. É uma jornada que começa sutil, cresce como uma onda e envolve o público em uma espiral de camadas melódicas, texturas introspectivas e batidas que falam tanto ao corpo quanto à alma.


Gosto de pensar que a música que eu faço é um convite à presença.

Um espaço onde cada pessoa pode se perder e talvez se encontrar de novo.”




Um nome para prestar atenção


Enquanto a cena eletrônica se fragmenta e se reconstrói em novas linguagens, artistas como dub.format mostram que ainda há espaço para a emoção, para o detalhe e para a construção de uma identidade sonora com propósito.


Ele representa uma geração que não está aqui apenas para tocar, mas para marcar.


Se o futuro da música eletrônica está nas mãos de quem consegue unir técnica, visão e sentimento, é seguro dizer: Dub.format está exatamente onde deveria estar.




Fonte: P4 Magazine

 
 
 

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