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Versatt e Monodose: uma nova linguagem na pista

Atualizado: 1 de ago.

Existem selos que nascem para alimentar algoritmos, disputar números e jogar o jogo da indústria. E existem os outros. Aqueles que surgem para criar um espaço próprio, quase secreto, onde a música volta a ser atmosfera e corpo em movimento. A Monodose está no segundo grupo.


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Por trás do projeto está Versatt, DJ e produtor sergipano que já carrega um histórico de sets precisos e uma estética minimalista que prefere o detalhe à pressa. A gravadora nasce de um incômodo: o excesso de fórmulas prontas. “A Monodose é isso: uma cápsula, um instante único. Uma dose só. Algo que você toma e dissolve a mente”, define o artista.


O selo já chega com duas cartas na manga. Primeiro, o V.A. “DOSES VOL. 1”, previsto para 1º de agosto, reunindo produtores que orbitam o underground brasileiro com faixas que não têm pressa de acabar, música para espaços pequenos, olhares trocados, horas suspensas. Depois, em 12 de setembro, “NA DOSE DELAS”, um projeto exclusivo de mulheres produtoras, pensado para deslocar padrões e ampliar vozes na cena.


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A identidade visual da label não é decoração: é extensão do som. Tons escuros, texturas densas, um símbolo de gota que aparece discreto nas artes. Tudo parece dizer a mesma coisa: aqui nada é excesso, tudo é essencial.


Monodose não chega para explicar nada. Ela propõe. Abre um caminho onde o minimal encontra o sensorial, onde a pista é território de introspecção, onde uma faixa pode não mudar o mundo, mas pode mudar o seu estado de espírito, e, às vezes, isso é o bastante.

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Para acompanhar os próximos lançamentos e novidades do selo, a Monodose vive no Instagram @monodose.rec. Quem quiser trocar ideia, enviar pautas ou demos, pode escrever para monodose.label@hotmail.com Luiz Figueiredo responde do outro lado, mantendo a essência do projeto tão próxima quanto o som que sai das caixas.

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